22 de Agosto de 2020

No dia 18 de Agosto, fui convidada da Antena 1 - Madeira, com a jornalista Lília Mata, para uma entrevista na sequência da notícia da agência LUSA.

118095866_610360869874770_8161808881184802869_n.jpLink para a audição da entrevista:

http://www.rtp.pt/madeira/sociedade/pedopsiquiatra-madeirense-quer-introduzir-as-artes-na-sade-udio_44440?fbclid=IwAR0k6JGz9nrkqJJdI1AYmFbU6Z1JDE8FA2zLc7dneYQ5JlvE6o-5UzFQqKs

publicado por carinafreitas às 18:55 link do post
17 de Agosto de 2020

A agência Lusa- Canadá divulgou a entrevista realizada no âmbito da conclusão do Doutoramento na universidade de Toronto e pós-graduação na Harvard Medical School, informação que foi publicada por muitos orgãos de comunicação nacionais e regionais.
 
Observador
 

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Médica luso-canadiana aposta nas artes como poder terapêutico para tratamento dos pacientes

Natural do Funchal, a pedopsiquiatra realçou ainda um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado em novembro de 2019 que foca a "importância de fomentar as artes na saúde e no bem-estar".

As artes podem ser uma ferramenta importante na medicina defende a médica luso-canadiana Carina Freitas, após seis anos no Canadá, agora de regresso a Portugal, prometendo utilizar o “poder terapêutico da música como tratamento dos pacientes”.

“Gostava de continuar o meu propósito de vida, que é divulgar o poder terapêutico da música e também a introdução das artes na saúde, nos cuidados hospitalares, pois têm o poder de curar e porque não utilizá-las para o nosso bem-estar”, disse à agência Lusa Carina Freitas, de 43 anos.

Natural do Funchal (Madeira), a pedopsiquiatra realçou ainda um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado em novembro de 2019 que foca a “importância de fomentar as artes na saúde e no bem-estar”.

Licenciada pela Faculdade de Medicina do Porto (1994-2000), fez o internato Geral Médico no Centro Hospitalar do Funchal (2001-2002), especializou-se em Psiquiatria de Infância e da Adolescência no Hospital Dona Estefânia (2003-2008).

Com um mestrado em Neurociências pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Carina Freitas foi estudante internacional no Canadá entre 2014 a julho de 2020, tendo concluído um doutoramento de ciências médicas e neurociências no Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Toronto e uma pós-graduação de “Média e Medicina” na Escola Médica de Harvard, em Boston (Estados Unidos).

“Na pós-graduação senti uma forte comunidade de médicos, que não se dedicavam apenas à medicina, tinham outras paixões, como as artes plásticas, a culinária, a natureza, e realizavam uma ponte entre a medicina e essas paixões”, frisou

No seu caso, com um interesse particular em Neurociências da música e autismo, foi importante contar a “história para criar um impacto junto das comunidades para consciencializar as pessoas para as doenças e para os tratamentos”.

A luso-canadiana foi uma das selecionadas para a pós-graduação, entre 400 candidatos, em que, foram escolhidos 40 médicos e outros dez profissionais da área da saúde e da comunicação social, numa experiência que considera de “enriquecedora com pessoas que lhe serviram de inspiração profissional e pessoal”.

Na pós-graduação de ‘Média e Medicina’ em Harvard, a luso-canadiana realizou um documentário sobre “O Poder Terapêutico da Música no Autismo”.

 

Durante o doutoramento no Canadá, a médica estudou as bases neurológicas da música familiar e a perceção da música familiar e não familiar nas crianças com Perturbação do Espetro do Autismo, utilizando a técnica da magnetoencefalografia.

Carina Freitas obteve uma bolsa de doutoramento da Fundação Ciência e Tecnologia (FCT) e ainda cinco prémios de excelência académica atribuídos pela Universidade de Toronto, no valor total de 22.600 dólares canadianos (14.329 euros).

Entre 2008 a 2014, exerceu a atividade clínica no Serviço de Pedopsiquiatria no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, local onde já reiniciou funções, após seis anos de licença sem vencimento.

Além da medicina, Carina Freitas tem outra paixão: a música. Além de cantora, também é compositora e desde muito cedo participou em vários festivais da canção, tendo lançado em 2006 ‘Alquimia’, um álbum de pop-rock com temas originais.

 

Outras noticias:
RTP
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/medica-luso-canadiana-aposta-nas-artes-como-poder-terapeutico-para-tratamento-dos-pacientes_n1251967  
 
Porto Canal:
http://portocanal.sapo.pt/noticia/231959/ 
 
Notícias ao Minuto
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1564970/medica-luso-canadiana-aposta-nas-artes-como-poder-terapeutico  
 
Destak:
http://www.destak.pt/artigo/439404-medica-luso-canadiana-aposta-nas-artes-como-poder-terapeutico-para-tratamento-dos-pacientes?switcher=desktop
 
Na Madeira:
Diário de Nóticias da Madeira:
https://www.dnoticias.pt/app/2020/8/15/70736-medica-madeirense-aposta-nas-artes-como-poder-terapeutico  

Diário de Noticias da Madeira - 16 de Agosto 2020Jornal da Madeira:

https://www.jm-madeira.pt/regiao/ver/101366/Medica_madeirense_aposta_nas_artes_como_poder_terapeutico_para_tratamento_dos_pacientes  

Jornal da Madeira - dia 17 de Agosto 2020.jpeg

Rádio Calheta - Madeira

https://www.radiocalheta.pt/medica-madeirense-aposta-nas-artes-como-poder-terapeutico-para-tratamento-dos-pacientes 
 
Grata
Carina
publicado por carinafreitas às 18:14 link do post
02 de Agosto de 2020

Artigo de opinião publicado a 2 de agosto de 2020 no Jornal da Madeira sobre: Ter "ouvido" para a música

 

https://www.jm-madeira.pt/opinioes/ver/4041/Ter_ouvido_para_a_medicina

 

Ter "ouvido" para a medicina

A expressão “ter ouvido para a música”, é frequentemente usada para designar sensibilidade e capacidades musicais, tais como o ouvido absoluto (capacidade de uma pessoa identificar ou recriar uma nota musical, sem referências externas de tom).

Na medicina, “ter ouvido” é também uma competência essencial, pois a escuta empática (ou ativa) e a comunicação responsiva são a base da relação médico-doente. Durante a colheita da história clínica é necessário ouvir o que é dito (conteúdo manifesto) e o que não é dito, mas comunicado pela expressão facial e outras manifestações de linguagem corporal não-verbal (conteúdo latente).

Para além disso, os médicos ouvem os sons internos do organismo, fisiológicos e patológicos, decorrentes da atividade cardíaca, pulmonar e de outros órgãos, utilizando o estetoscópio, um instrumento inventado no século XIX pelo médico francês René Laennec (1781-1826). É descrito pela comunidade médica que, antes desta descoberta e, desde o tempo de Hipócrates (460 a.C. - 377 a.C.), que o exame físico do tórax era realizado por auscultação direta. Os médicos ouviam os sons cardíacos e pulmonares colocando, diretamente, o seu ouvido no tórax dos pacientes. Esta metodologia era por vezes dificultada pelo sexo, idade e obesidade dos pacientes, especialmente mulheres, devido ao constrangimento social que causava.  

Em 1816, Laennec teve de avaliar uma mulher obesa com dificuldades respiratórias. Após a auscultação direta no tórax, também tentou a percussão (técnica de exploração clínica de certos órgãos internos, que consiste em dar pequenas pancadas repetidas na pele por meio de um dedo e ouvir a ressonância sentida), mas ambos os métodos se revelaram ineficientes nesta paciente. Foi nesse momento que teve a ideia de criar um instrumento para audição dos sons internos e manter uma distância digna dos pacientes. De improviso, Laennec enrolou 24 folhas de papel, obtendo um cilindro, o qual encostou uma extremidade à parede torácica da paciente e a outra extremidade ao seu ouvido. Apercebeu-se, com agradável surpresa, que poderia ouvir muito melhor os sons recorrendo a esta técnica mediada, do que por auscultação direta. Refinou a sua descoberta e chamou-o de estetoscópio (derivado do grego “stethos” que significa peito e “skopos” que significa olhar, ou seja: olhar dentro do peito). O primeiro instrumento foi um cilindro oco de madeira, com 25 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Laennec tornou-se, assim, um pioneiro da medicina, criando a técnica da auscultação mediada ou indireta, que foi fundamental para o diagnóstico de patologias torácicas. O seu trabalho científico foi publicado em livro (“De l´Auscultation Médiate”), em 1819.

Em suma, não há dúvida que René Laennec possuía um “bom ouvido” para a medicina. O que poucos sabem é que Laennec também era músico. Não só tocava flauta, como construía os seus instrumentos (flautas de madeira). Estas competências na música e na carpintaria foram, certamente, uma mais-valia para a invenção do estetoscópio, o símbolo universal da atividade médica.

publicado por carinafreitas às 10:45 link do post
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